Perfis na docência.

Neste raro momento de tranquilidade, posso me dar ao luxo de escrever estas linhas sem nenhuma preocupação. Aproveito então para escrever um pouco sobre minha experiência como docente e o que penso sobre o perfil do docente:

Tenho enfrentado muitos problemas devido à falta de interesse dos alunos em se dedicar aos estudos. Eu sei que esse tema é o mais popular e o mais difícil entre os discutidos atualmente pelos teóricos da educação, principalmente os da matemática. O problema talvez seja o meu perfil. Modéstia à parte, sei que tenho muita capacidade e domínio no contexto do conteúdo, porém, tenho esbarrado na didática e no maldito domínio de turma. Será que conseguirei vencer estes obstáculos? Não sei. Acredito que só o tempo me mostre isto (a perseverança também). Mas, voltando ao perfil, vou traçar uma meta direcionada para instituições de caráter mais "tecnicista". Talvez tenha mais a ver comigo. Eu sei que isso pode parecer, pelo ponto de vista da atual educação matemática, uma blasfêmia, mas digo antes: eu falo isto não por desconhecimento da causa, mas pela lei da sobrevivência. Não sou mais menino e preciso "levar o pão para a mesa". Não posso, por enquanto, me dar ao luxo de ser um idealista que irá salvar o mundo (até por que, o que se ganha e o que se pede em instituições privadas de pequeno porte, não vale a pena mesmo). Melhor deixar isto para depois.

Comentários

  1. Hoje, já domino bem as turmas. Cansa, mas está valendo a pena. Gostaria de ganhar mais pelo que faço, mas, pelo visto, vai ser muito difícil. No atual contexto político, não haverá incentivos para a docência, a não ser pela alta taxa de desemprego versus a grande oferta de vagas para professores.

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